domingo, 27 de novembro de 2011

Recado do Grupo do Chico Buarque I e texto para leitura




Olá Professora Ana, sou o Lucca integrante do grupo sobre Chico Buarque para a disciplina 'Formação Histórica do Brasil', estou enviando o texto que achamos interessante para que a sala leia, ele conta um pouco do contexto histórico relacionando com a análise de algumas importantes obras de Chico Buarque no momento de ditadura militar.ele está disponível no Scielo, neste link: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742003000100005&lang=pt O texto é de Marcos Napolitano, do departamento de história da Universidade Federal do Paraná. As músicas que vamos analisar ainda não fechamos completamente quais das analises que vamos escolher , mas em breve enviaremos também.obrigado,Lucca.
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Passo também mais um texto e uma música que considero essencial para o período.


Roda Viva

Chico BuarqueTem dias que a gente se senteComo quem partiu ou morreuA gente estancou de repenteOu foi o mundo então que cresceu...A gente quer ter voz ativaNo nosso destino mandarMas eis que chega a roda vivaE carrega o destino prá lá ...
Roda mundo, roda giganteRoda moinho, roda piãoO tempo rodou num instanteNas voltas do meu coração...
A gente vai contra a correnteAté não poder resistirNa volta do barco é que sente
O quanto deixou de cumprirFaz tempo que a gente cultivaA mais linda roseira que háMas eis que chega a roda vivaE carrega a roseira prá lá...
Roda mundo, roda giganteRoda moinho, roda piãoO tempo rodou num instanteNas voltas do meu coração...
A roda da saia mulataNão quer mais rodar não senhorNão posso fazer serenataA roda de samba acabou...A gente toma a iniciativaViola na rua a cantarMas eis que chega a roda vivaE carrega a viola prá lá...
Roda mundo, roda giganteRoda moinho, roda piãoO tempo rodou num instanteNas voltas do meu coração...
O samba, a viola, a roseiraQue um dia a fogueira queimouFoi tudo ilusão passageiraQue a brisa primeira levou...No peito a saudade cativaFaz força pro tempo pararMas eis que chega a roda vivaE carrega a saudade prá lá ...
Roda mundo, roda giganteRoda moinho, roda piãoO tempo rodou num instanteNas voltas do meu coração...(4x)

Para ouvir

ARTIGOS PARA LEITURATHURLER, D. Chico Buarque, teatro e intertextualidade. Contemporartes, nr. 82, maio 2011._________. Ainda sobre Chico. Contemporartes, nr. 81., maio 2011.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Convite Villa Lobos


Villa-Lobos e suas cidadesPalestra-recital, encerrando as Tardes FilosóficasCom Renato de Sousa Porto Gilioli (doutor em Educação pela USP, pianista erudito e docente na Universidade São Judas Tadeu). Autor do livro Representações do Negro no Modernismo Brasileiro.Dia 26 de novembro, sábado, das 14h às 17h.Local: Casa da Palavra – Praça do Carmo, 171, Centro – Santo André, SPInformações: 4992-7218As representações em torno da música são plurais e envolvem padrões estéticos partilhados social e culturalmente. A música erudita ocidental, particularmente, desenvolveu-se sob o signo do cosmopolitismo, integrando compositores das mais diversas regiões do globo à sua tradição. Villa-Lobos é um exemplo disso, combinando elementos do folclore brasileiro, sua vivência pelos grandes centros urbanos nacionais, e sua intensa circulação nas metrópoles e meios artísticos da Europa. Para embarcar no universo de Villa, propõe-se um mergulho nos seus complexos e polêmicos caminhos biográficos, acompanhados de excertos musicais ao piano ilustrando aspectos peculiares de sua produção musical, estética e época. -- Cassiano Ricardo TirapaniCoordenador - Casa da Palavra - 4992-7218
Praça do Carmo, 171, Santo AndréContato: crtirapani@gmail.comBlog: casadapalavrasa.blogspot.com -- A Casa da Palavra é um espaço público dedicado a uma programação de cunho cultural, localizada na Praça do Carmo, 171- Centro – Santo André - SP. O seu trabalho é voltado aos apreciadores e produtores da literatura, pesquisadores, pensadores, estudantes, artistas, e aos mais diversos amantes da palavra. Ela abriga em seu espaço a Escola Livre de Literatura (ELL), que se destina à difusão da Literatura, e à formação de novos leitores. Venha conhecer a Casa da Palavra, estamos abertos a novas idéias! Este espaço é um equipamento da Secretaria de Cultura Esportes e Lazer da Prefeitura Municipal de Santo André Contato: Telefone: 4992-7218 Visite também o nosso blog: http://casadapalavrasa.blogspot.com/ Para a apresentação de projetos ou cursos, contatar: Cassiano Ricardo Tirapani - Coordenador da Casa da Palavra
crtirapani@gmail.com

Convite Café com PP






domingo, 20 de novembro de 2011

Carlos Drummond - bibliografia do grupo

Pessoal,

segue recado de Lays, integrante do grupo de seminário Carlos Drummond de Andrade.

Boa Noite!

Professora segue o link do livro a rosa do povo e os poemas que o meu grupo gostaria que a sala lesse.

http://www.4shared.com/document/iBSIAOsg/Carlos_Drummond_de_Andrade_-_R.html
A procura da poesia
A flor e a náusea
O medo
Carta a Stalingrado
Áporo

http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond04.htm
No meio do caminho

http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond14.htm
E agora José?

http://www.algumapoesia.com.br/drummond/drummond01.htm
Poema de sete faces

Att
Lays Araujo


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Também aproveito e passo como bibliografia o artigo da Contemporâneos-Revista de Artes e Humanidades e o vídeo da releitura dos sete faces.

Texto
Drummond: o poeta de sete faces
http://www.revistacontemporaneos.com.br/n3/pdf/drummond2.pdf

Vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=mBfm7EhzmVo

Samuel Rosa canta Drummond
http://www.youtube.com/watch?v=SeSO15SuRiA&feature=related


quinta-feira, 10 de novembro de 2011

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Conspiração Nazista: Plano para dominar a América Latina

Abaixo, vejam exercício relativo ao documentário assitido na aula de hoje 9.11 e que deve ser entregue no dia 21.11.

O nazismo além-mar

O estudo do tema nazismo no exterior mostra a dimensão ambiciosa de Hitler em sua proposta. Não era somente a Alemanha que interessava, nem a Europa: eram os cincos continentes. Os braços de seu partido se estendiam à África, América, Oceania, Ásia, Europa. Estudar os planos — mesmo que felizmente não realizados —, os desejos, as organizações e as formas de propaganda mostrou-nos o quanto a humanidade, de uma maneira geral, viveu ameaçada pelo fantasma da Suástica. Documentos do Arquivo Federal da Alemanha relataram que o governo alemão estudava o movimento e trânsito dos judeus imigrados para o Brasil.

O governo brasileiro teria, durante o período de funcionamento do partido nazista, “fechado os olhos” para as atividades partidárias. As relações amigáveis de Getúlio Vargas com Hitler interessavam prioritariamente pelas questões comerciais — leia-se tratados de exportação e importação —, nos quais a Alemanha figurava como um importante comprador das matérias-primas brasileiras, em especial o café e o algodão.

Quanto ao plano político, o treinamento de policiais brasileiros pela GESTAPO pode ser citado e, no plano ideológico, a caça ao chamado “perigo vermelho” (comunismo) foram pontos de convergência na política de repressão dos dois países. Como maneira de otimização e mesmo como variável de negociação entre Brasil e Alemanha, foi possível ao partido nazista funcionar de 1928 a 1938, oito anos durante a chamada Era Vargas (1930-1945). Só depois de uma década — quando a existência deste partido entrou em confronto com as diretrizes nacionais que proibiam atividades políticas estrangeiras e, ao mesmo tempo, procuravam “nacionalizar” as minorias estrangeiras, intervindo em escolas, clubes, bancos e demais associações estrangeiras, proibindo o uso de outros idiomas em público — o partido nazista se tornou alvo de investigação e controle e foi finalmente proibido em 1938.

Muito já se discutiu sobre os possíveis alinhamentos ideológicos do presidente Getúlio Vargas com o nazismo. No entanto, o que fica explícito é que durante a década de 1930 houve interesses por trás desta relação amigável entre os dois países. Qualquer ruído da ordem de “reprimir” o partido nazista estrangeiro poderia prejudicar tal relação.

Assim, durante praticamente toda a década de 1930, os órgãos censores e repressores do Governo Vargas — o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) responsável pela censura no País e o DEOPS (Departamento Especializado de Ordem Política e Social), a temida polícia política — passaram ao largo dos nazistas. Lembrando que, além do partido nazista, outros partidos e movimentos políticos participavam de um cenário de efervescência dos anos 1930 no Brasil. Movimentos como o anarquismo, trazido pelos imigrantes italianos, o comunismo, o integralismo e movimentos do operariado são alguns exemplos.

Trecho retirado da tese Nazismo Tropical, O partido nazista no Brasil.
DIETRICH, Ana Maria. Nazismo Tropical. O partido nazista no Brasil. São Paulo: USP, 2007. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10072007-113709/pt-br.php

1. Com base no texto acima e no documentário Conspiração Nazista, plano para dominar a América Latina responda (PARA RESPONDER COM OS MESMOS INTEGRANTES DO SEU SEMINÁRIO):

a) Como era a relação do Governo Vargas com o regime nazista?
b) Houve de fato uma Conspiração Nazista na América Latina
c) Escolha uma das entrevistas, transcreva um trecho e analise.
d) Que fontes históricas o autor do documentário utilizou (fotos, etc.) e foram encontradas em quais lugares?